História
Também conhecido como "gã", o Agogô é um instrumento musical formado por um único ou múltiplos sinos. Originado da música tradicional yorubá da África Ocidental, vem sendo utilizado há décadas em religiões africanas, nas rodas de capoeira e em bandas, além de ser um dos instrumentos mais antigos do Samba.
O Agogô tocado no carnaval do Rio de Janeiro é o de quatro bocas (ou de quatro campanas, como prefere a turma da velha guarda). Até o fim da década de 60, o instrumento tinha apenas duas bocas, até que Edgard Telles Filho, um dos integrantes da bateria do Império Serrano, percebeu que com mais duas bocas o instrumento ganharia um toque diferente e um volume muito maior. Somente na década de 70, a primeira ala de agogôs de quatro bocas foi criada na Portela e logo depois virou o instrumento mais tradicional do Império Serrano. A partir daí, o uso dos agogôs de duas bocas ficaram limitados aos terreiros de candomblé e às bandinhas de colégio.
Hoje em dia, o agogô de quatro bocas está presente em vários países, como na França, Argentina, Uruguai, Paraguai, Japão, Inglaterra, Bélgica, Portugal, Espanha, Suécia, Rússia, Itália, Polônia, Estados Unidos, Canadá etc. Baterias Universitárias espalhadas pelo país, também estão representando e enriquecendo o uso desse lindo instrumento. Nossa filosofia é evoluir ao máximo a qualidade e espalhá-lo pelos 4 cantos do mundo.
Agogôs
Especificações do Instrumento
- Material: todo em aço Inoxidável (Resistência e Anti-Corrosão)
- Corte a jato d' água (Precisão)
- Solda TIG c/ Gás Argônio (Durabilidade)
- Notas Musicais: Boca 1 (menor): Fá; Boca 2: Ré; Boca 3: Sol; Boca 4 (maior): Mi
- Dimensões: Comprimento 44 cm, Largura 35 cm, Peso 2,2 Kg (Leve e Compacto)
- Destro ou Canhoto, com Suporte p/ Talabarte e Cabo Ergonômico (Conforto)
- Garantia: 12 meses de garantia. Oferecemos assistência técnica após o período de garantia. Em caso de problemas, entre em contato para que possamos resolver!
Biografia
Meu nome é Tadeu Ferreira de Alencar, mais conhecido como "Tadeu do Agogô". Sou virginiano, carioca da gema e como um bom filho da cidade maravilhosa, sou sambista de coração. Trabalho há mais de 40 anos no seguimento de turismo, mais precisamente na hotelaria. O samba e o carnaval sempre foram meus hobbies prediletos e costumo dizer: "Minha religião!".
Toco Agogô desde 1986 e há mais de 20 anos busco a perfeição do instrumento, tanto na qualidade dos materiais, quanto na fabricação e sonoridade. Alguns agogôs no mercado ainda são fabricados a partir de métodos rudimentares, com o auxílio de marreta e bigorna, danificando o material. Depois de muito estudo, consultoria de engenheiros e profissionais da área de soldagem e metais, desenvolvi um conjunto de máquinas capazes de dar o formato final às chapas, sem qualquer tipo de impacto e danos. Tudo isso em prol do acabamento, durabilidade e afinação.
O trabalho é praticamente artesanal e feito com o auxílio do meu filho Rodrigo Alencar, Engenheiro Civil formado na Escola Politécnica de Engenharia da UFRJ e do José Dinora, Instrutor de solda renomado do Senai/RJ.